O último ano foi totalmente atípicos e poucos o vão esquecer. Os incêndios incontroláveis na Austrália, a descoberta do vírus Covid-19 e a forma como este fez o mundo parar, o reaparecimento em força de movimentos a favor dos direitos civis, as explosões em Beirute e o agravamento das crises de refugiados.
Eu não me irei esquecer de certeza este ano. Não só por tudo isto que se passou no Mundo e à minha volta, mas porque foi o meu ano. O ano em que, me aventurei e saí da minha zona de conforto.
Que muito ri, mas também chorei. Que viajei e conheci lugares mágicos, mas também fiquei fechada em casa durante 3 meses. Que regressei a casa com a minha “bagagem” repleta de novos amigos e aprendizagens, ao mesmo tempo mais leve de roupa e coisas superficiais. Foi o meu ano Erasmus.
Uma aprendizagem pessoal e profissional, que começou em França com um estágio de 2 meses no departamento de comunicação de uma empresa do sector agropecuário, enquanto vivia em casa de um casal de vegans ambientalistas. Três semanas na República Checa, preparando e fazendo parte de um festival de verão com o ideal de celebrar a vida. Quatro meses na Hungria, a realizar um dos meus sonhos: trabalhar para uma instituição cultural, neste caso um museu de arte contemporânea. E, oito meses a realizar voluntariado num país que conquistou o meu coração desde o primeiro momento: a Geórgia.
Um ano que irá para sempre ficar na minha memória e, tudo graças ao programa Erasmus+ e as suas várias oportunidades. Bolsas para estágios académicos e profissionais, intercâmbios e formações internacionais, Serviço voluntário Europeu e muito mais. Várias oportunidades que te podem levar até ao outro lado do Mundo.
Rita Almeida